Minha vida

        Tenho histórias de que ouvi falar, o inicio, conta a lenda que minha mãe era uma linda moça recatada, e que frequentava a igreja evangelica, e meu pai um moço boemio, jogador e irresponsavel, e que após se encontrarem, minha mãe engravidou e foi morar com ele, sem muita extrutura, ajda da familia e amor por parte do conjuje, passou maus momentos gravida e sozinha, como é de se esperar, uma moça cheia de sonhos se torna uma mulher só e irrealizada, o seu principe se precipita em sapo, e logo mostra sua verdadeira face, ignorante, agressivo, "putanheiro", abandonada a sua própria sorte, começa a nascer os filhos, eu Dell, a primeira filha, e logo a segunda o terceiro e em quatro anos de amasia, quatro filhos, dois homens e duas mulheres, mas não parou por aí, e é exatamente neste momento que minha memória remota me dá minha própria versão da história.

 

COTIDIANO

 

        Nossa pior tristeza era quando nosso pai chegava, ele nos ignorava, mal tratava minha mãe e stava sempre reclamando que sua vida seria bem melhor sem nós, as cenas são sempre as mesmas, agressão fisica e verbal, pratos voando para as paredes, gritos no pé de ouvido de minha mãe, surras, nela e em quem mais aparecesse em sua frente.

 

        Aprendemos logo, desde muito cedo que a unica pessoa que gostava deste ser orrendo era minha mãe, viamos suas feiç~es desinchar, e seus olhos inchados desinxarem e logo ela estava se arrumando e embelezando para quando ele chegasse, e no final ou era outro bebê ou uma grande festa, lembro-me do pior dia, se é que este inferno teve um dia pior, quando acordamos de madrugada com minha mãe semi nua ela não dava um pio, mes ele quebrava a ripa da cama e quebrava nela sem dó nem piedade, todos os filhos chorando e implorando para que ele parasse, mas ele nem nos ouvia, os motivos das brigas eram sempre as mesmas, a comida que ele mal colocava no prato pois o tanto que ele lhe dava de dinheiro era quase um milagre que ela conseguisse alimentar agora seis filhos, mas ela sempre conseguia, mas nem sempre era o manjar dos deuses na mesa e ele jogava o prato na parede, um dia, quando ele chegou em casa, uma casa de dois comodos com seis crianças criadas todas dentro de casa, ele viu uma vasoura no chão e pediu para minha irmã pegar, a menina tinha uns seis anos e ele chutou sua bunda, ela caiu e ele bateu nela com a vassoura, sadico, eu sempre achei, mas parecia eu ser a unica cabeça pensante daquele lar, eu o odiava, e sonhava crescer para que um dia eu o pegasse e então a vingança seria minha, sonhava e refasia a imagem em minha mente, até cortar ele em pedaços eu imaginei, mas as coisas foram acontecendo e eu crescendo e nunca aconteceu de eu conseguir ser mais forte que ele, alias, todos nós crescemos e nossa verdadeira personalidade fruiu, e alguns de nós resolveu ser vira casaca, outros tem medo de tudo, alcoolatra, viciados, prostituidas, cada um de nós nos toramos aluma derrota qualquer, mas eu tive coragem de fazer analise...

        Com o tempo, eu acreditei ter superado está primeira crise, não estava feliz, sonhava em sair daquele manzoleu que chamava de lar, quando estava no trabalho arrumava qualquer coisa para dilatar minha estadia fora, após o serviço, continuava até meu corpo não poder mais, depois passava em bares, via pessoas, apesar de ser muito timida e ter poucos amigos, eu ficava quietinha ganhando tempo para não chegar em casa, nesta época o que era ruim tinha piorado muito, um de meus irmãos havia sido assassinado, no memento em que fora assaltado acabou sendo morto pelos meliantes, minha irmã do meio era mãe solteira, e tudo que fasiamos era motivo para sermos chamadas de vacas, vagabundas, a pobre menina comeu o pão que o diabo amassou, minha mão procurando defende-la o que podia em sua reconhecida insignificancia, acaba levando sempre a pior nas mãos de nosso algóz, a violencia reinava em nosso lar, as brigas e as discusões constantes, e minha mãe não conseguia superar a morte do filho amado, perecia aos poucos de corpo e alma, sua saúde fisica derrocava a olhos nús de maneira vertiginosa e sua saúde mental estava de uma vez por todas comprometida, tornou-se um zumbí, morto-vivo, para chorar sua renuncia de uma vida toda, sem alguma recompensa, de que valeu ser boa, descente, mãe zelosa, esposa amorosa e perduadora? O que havia ganhado?

        Uma familia desfeita pelo acaso, e a perda de sua fé em DEUS a tornou, rispida, quebradiça espinhosa, a até então dedicada mãe e esposa, era a dedicada mãe e esposa sem fé, sem rumo, desolada, desorientada, perdida e muito cobrada, passou a ter umas radicais mudanças, gostava de frequentar velórios, começou a inventar coisas que não haviam acontecido, como para piorar o que já estava de bom tamanho, sua mãe também veio a falecer, não que fisesse alguma diferença, sua mãe sempre fora distante, egoista e indiferente, mas era a perda da mãe somada a do filho mais a vida que não lhe fora muito justa, mas o marido que só pensava no próprio bem estar, em casa o unico que tem espaço, opnião e direitos é o papai, a mãe e o resto a porta da rua é serventia da casa, conforme suas próprias palavras. Não, ninguem ao lado dele está contente, mas ele soube como formar um bando de incapazes e esta foi a maneira em que conseguiu nos manter ao seu lado, precisamos, e eu também me enquadro no parasitismo, de sua comida, seu abrigo, ninguem deu certo lá em casa, descasados, desonrrados, desprovidos, inaptos estamos sempre a lutar pela nossa alforria, mais sabe o que é ser filho do unipotente, unipresente e uniciente, o todo poderoso que tudo sabe e tudo vê, mas que não viu o mal que cometeu a seus 9 filhos sem exceção de nenhum, que vive na fantasia de que a acabada mulher pelas inumeras surras e muito sofrimento merece o pé na bunda, e ele o bunitão o paraiso por aguentar aquela que fazendo chuva o sol, que doente ou boa, que feliz, satisfeita ou não lhe serve como uma criada a troco de pão e agua, regado a um pouquinho de cerveja, porque ninguém é de ferro.

INFANCIA

        A infância foi dificil, mas a adolescência, foi ainda pior, não tardou a me apresentar uma bela menina, coxas grossas, cintura fina, e um sorriso timido, uma moça que começava a desabrochar no corpo, mas a alma de menina, nunca havia tido se quer a desconfiança de nada fora a infancia, absolutamente sencivel, e muito pura, não conhecia a maldade, foi nesta época que passou a ter sua própria noção da vida, por ser uma mente pensante, logo percebeu a injustiça que vivia, criatura inteligente e fugaz, a nada deixava escapar, e podia ver a dor de sua mãe, a pobreza em que vivia, as injustiças de seu pai, a familia que não os aceitavam, eram absolutamente ostilizados pela familia, seu pai demonstrava ter vergonha da familia que formara, menospresava a esposa e dilacerava a estima dos filhos, mudara apenas os bichos, de lesma, passei a ser chamada de vaca, sua vaca, era assim que se referia a suas filhas, sempre hostil, sempre nos castigando pela nossa existencia, sempre nos menospresando, olha, não vou mentir que ele pagava as contas, que estudavamos em colégio particular, mas também não vou mentir que viviamos como bich, não tinhamos cama, nem móveis, dormiamos no carpete, a cozinha tinha um fogão e uma escrivaninha e a sala uma poltrona e uma estante, nesta época tinhamos televisão, ouve época em que passamos sem.

        

           Eramos conhecidos como o povo do fim da rua, a agressividade era sempre a mesma, só mudava o foco, houve uma vez, em que estava saindo para ir para a escola, coloquei uma camiseta cor de rosa e uma saia jeans, quando desci as escadas ouvi os gritos, para voltar e trocar de roupa, indignada eu respondi que trocaria sim, por ele estar mandando, naquele dia tomei uma bela surra que cheguei a cair da escada, ouve outras vezes por causa de roupa, mas eu já era conhecida de ter boca "dura", obedecia é claro, ou então morria, mas deixava meu recado, numa certa vez, eu fui ao casamento de minha prima, mandei fazer um vestido com um decote quadrado nas costas, canoa na frente e altura de 3 dedos abaixo dos joelhos, este dia na festa, eu dancei um pouco, pois como disse eu era muito timida, festa em familia, quando chegamos em casa que eu entrei, ele me agarrou pela roupa, arrancou do meu corpo, rasgando todo o vestido e jogou-o na chama que ele ascendeu no fogão, me deicado de peças intimas na frente de pessoas, que nos acompanhavam, e ainda me bateu, este dia amargou boa parte de minha vida, o ódio neste periodo que sentia por ele era tão grande que cheguei a sonhar com sua morte, lenta e dolorida.

 

        Como DEUS a ninguém desampara, enviou alguns anjos à nosso favor, Josefina, amiga de minha irmã, me deu tantos bons conselhos, sua casa era um lar, lá me sentia em casa, mas sempre tinha que voltar, e o retorno era sempre igual, meus pais discutem o tempo todo, por tudo, ele grita manda calar a boca, enche a cara de minha mãe de porrada, a da gente também, sai como um monstro e volta como um gatinho, como se tivesse saido dizendo até logo, e nos deixado a todos feliz e satisfeitos, ele é efetivamente louco, ou então é um grande canalha, prefiro acreditar é é doente.

 

            Meu pai, este sabe como tirar o que eu tenho de pior, o ódio que sinto é tão grande, de mim, e principalmente dele, de mim por estar aqui, sempre necessitando dele, debaixo de seu teto, comendo de sua comida, me sinto tão incapaz, dele, porque sei nque é deste jeito que ele nos mant´´em por perto, nos diminuindo, nos sugando, fazendo acreditarmos em nossa incapacidade, já estive lá fora e me odeio por ter voltado, mas averdade é que um dia pensei ter superado o trauma da minha vida, mas agora sei que apenas deixei de lado a imagem da minha dor, e não mais olhei para ela, mas a face da dor, do medo da depressão, o alcunho da descrença, e o ódio do algóz, algóz este que sempre chamei de pai. Também não sei o que vim fazer nesta familia, nunca me enquadrei nem com meus irmãos mas agora ficou pior, não tenho tido paz nem com minha mãe, ela me ignora, e faz questão de mostrar que sou a unica que não povoo sua preocupação, é agressiva, e demonstra ódio, quando me queixo de minha dor, sempre recebo o escarnio como resposta, vc deve estar bebada, está chorando por que, não fez tudo que quiz de sua vida? agora devia estar feliz, mas não estou, em breve completo 38 anos e estou em crise novamente, a dias tenho tido alucinações horriveis, bichos rastejando no banheiro, e na cama, ando na rua de olhos fechados e o meu corpo se encontra lotado de larvas, bigatos, nem consigo comer, meu desespero aumenta a medida que minha carne arde com os bichos me sugando e tento tirar de mim, até dormindo sonho com este inferno, mas o inferno não me larga a 4 ou 5 dias eu clamo pela misericórdia de Deus, mais acho que ele não me ouve, nem sei se ainda sou filha dele, afinal, nenhum filho merece estar passando pelo que estou passando.

            Entre a minha infancia e os dias de hoje, muita coisa aconteceu, não sei bem explicar, deve ser pela doença psicológica, as coisas me parecem meio bangunçada em minha memória. Tenho uma familia grande, seis irmãos uma mãe e o nosso carrasco que aprendemos a chamar de pai, a verdade nua e crua é que cada um de nós teve que viver o seu olocauto pessoal sozinho, e crescer da maneira que deu, hoje ouvimos adultos falar sobre sua experiencia infantil e todos, eu digo, todos sem exceção, temos nosso quinhão de dor e sofrimento, este ser que se diz humano, e, que eu não o designo como animal para não ofender os animais, destruiu o que pode da estrutura dos filhos que criou, e os do que não criou, pois é amigos, este ser imprevidente, abandonou dois filhos extraconjugal, a sua própria sorte, um que teve sua curta e cruel existencia como deficiente e outro que sem mãe e sem experança, viu sua unica irmã doente falecer, sozinhos e sobre o vulgo de pessoas incapazes, sua avó era alcolatra, e de pessoas vis e infames, parentes que os fizeram crescer acreditando serem seres de segunda classe, chegou em meus ouvidos varias suplicas para que o ser não identificado conhecido como pai, resgatasse seus filhos da dor, e mais tarde seu unico filho vivo, de um efenero relacionamento que deu origem ao sofrimento de uma criança abandonada pelo pai, que teve a mãe roubada pela morte fisica, que cresceu sem o minimo suporte emocional, sem amor de familia, sem estudo, sem cultura, alguem que alguns criticam, mas que eu reconheço como vitima, que resultou em um ser defensivo, assustador, dubio por apresentar uma grande carencia, e um medo incrivel de se entregar, um pai amantissimo e um ex-marido.

SOBREVIVENTES DO CAOS

_ Nós todos, sete filhos sobreviventes somos infelizes em nosso relacionamento, mistério que não posso explicar. Acho que este é um bom momento para falar de nós: Cria de um casal bizarro, fomos sete, minha mãe absolutamente dependente da miséria afetiva que o monstro podia lhe oferecer, uma vez bela, mamãe perdeu, alias, como qualquer pessoa que é obrigado a conviver com este homem que chamo de pai, o que tinha de mais belo, hoje a menina apaixonada, se transformou em uma mulher apaixonada, é dificil de entender a relação deste casal, eu a vejo como uma escrava de seu incomessuravel amor, amor incapaz de demover os grilhoes afetivos que a aprisiona a um resacionamento doente, rançoso, que aviltra e diminue a grande mulher que minha mãe poderia ter vindo a ser e que não foi por ter sido sufocada, como a flor que morre entre erva daninha que a enfraquece e sufoca; usando de grande violencia e forte ameaça sob o julgo da superioridade de força não obtem desta pobre mulher a minima resistencia, Dela só não arrancou o belo coração e a nobraza de carater, o resto, é apenas suposição de uma filha que tem como dom observar; - seus filhos:

- Eu, Del, sou a primeira filha do casal, me alto descrever é perigoso, mas sou um ser carente, expecificamente carregada de problemas psquiatricos, altamente pscossomática, cheia de traumas, tentando controlar a raiva, sou uma mulher lutadora, um ser cançado de ser sufocado, se transformou de uma menina inocente, em uma mulher  que ama demais, mais incapaz de demonstrar tanto sentimento, medrosa no sentido de se mostrar, mais com grande capacidade de se entregar, o que a faz sofrer e perder todo ser que tente fazer parte de sua vida, descasada de um homem debilitado mentalmente, dependente, dotado de pouca inteligencia, meu ex-marido é mimado, dependente, ignorante, preconceituoso, com grande capacidade de negação, incapaz de assumir responsabilidades, confuso, infantilizado e aproveitador;  com uma filha, posso dizer que sou a imagem da decilusão amorosa;

_ Depois de mim tem uma irmã, não vou falar do nome dela, vou chama-la de ROSA, é como a vejo, bonita.perfumada,, espinhenta, com grande capacidade de ferir a quem dela se aproximar, carente, infeliz sexualmente, traumatizada no tocante a sexualidade e a submissão, agressiva, fria, distante com seu companheiro e ao mesmo tempo, carente e com ennorme expectativas, o que a torna mais decepcionada quanto ao amor, apaixonada e briguenta, não diz ao seu companheiro como se sente, mas o detona, o rebaixando o quanto pode, teme eu sei,  a violencia masculina e os repele, não costuma ter amizade com o sexo oposto, portadora de um grande preconceito possui um senso critico demasiadamente obtuso, onde ser feliz é um grande, qui sá o maior pecado, frigida e com um desejo de perfeição, não assume seus defeitos e subrinha suas qualidades, casada com um homem submisso, que se nasceu sem opinião própria, eu não creio nisso, prefere que ROSA tome todas as decisãoes mais importantes, filho de uma familia em que o pai era submisso e a mãe manipuladora, tem como caracteristica marcante familiar o desapego familiar e a dependencia de amigos, Sua relação com meu cunhado é repleta de brigas, acusações e auta dependencia multua;

_ depois de nós duas tem meu irmão, vou chama-lo de JUNIOR, copia mal traçada de nosso pai, ele é violento, agressivo, senso critico deficiente, beira a psicose, encherga a vida de uma maneira unica, tem mania de superioridade, dubio como todos nós, apresenta um grande amor por sua filha com sua ex-mulher e porque não dizer que por sua ex-mulher tbm, altamente agressivo com esta pessoa, e nuito bobo com a filha, chega beirar a inocencia e muito bruto com a mulher atual e em relação ao filho desta ultima união chega a ser cruel, sua esposa é submissa, e procura atenuar a maldade do pai em relação ao filho mimando-o em demasia, frustado em relação a profissão e ao amor, meu irmão JUNIOR, é a imagem da desilusão, minha querida cunhada é submissa, e desiludida, minha ex-cunhada, igualmente querida, é forte e sabe o que quer, deve ser por isso que se separaram.

_ Depois de nós três vem uma pessoa muito especial que não pertence mais a esta vida, morreu jovem, aos 16 anos;

_ depois vem outra irmã, a HORTENCIA, HORTENCIA faz parte da segunda leva de filhos, todos náos evoluimos, e não seria diferente com nosso pai, já nesta faze, ele tinha um que a mais de humano, sem perder a violencia, ele apartir desta filha iniciou uma timida participação como pai, olha devo explicar quenunca deixou faltar nada economicamente falando para n´s, sua deficiencia é meramente emocional, HORTENCIA foi a primeira filha que eu vi o monstro pegar no colo, está seria em tese mais feliz que nós os primeieos filhos, mas a vida não é assim, dotada de grave problemas psquiatricos, Hortencia, viveu uma vida paralela que  só ela conhece, recentida e cheia de traumas ela se afastou de todos nós, até mesmo nos odiou, muito jovem foi mãe solteira, irresponsavel abandou a filha, tentou as turras se casar, só atraiu, gente de baixa categoria, do tipo, pessoa de rua, viciados em entorpecente e psicóticos gueis que não saem do armario, foi de tudo na vid, esta minha irmã conheceu o fundo do posso ese encontra bem no momento com uma pessoa, bem estranha, manipuladora e rigido, o que me parace, a meu ver muito bom para ela, se encontra no momento com quatro filhos, um de cada pai, nenhum do marido, e seus filhos são problematicos, não sei se Hortencia é feliz, só sei que pelo menos seu sonho de casar foi realizado, as crianças tenho certeza que são muito infelizes;

_ Margarida, é uma flor mais fragil, perdeu sua moral, não sabemos como foi nem o que fez essa menina ser a pessoa que é, muito expansiva, sorridente tem a mania de roubar, tudo que vê a frente, dinheiro, documento, roupa, desleixada consigo e com tudo a sua volta, casada mãe de três meninos, sua casa é um caos, seus filhinhos quase que abandonados, vivem carente, seu marido, sofre calado e tenta suprir o que falta na companheira, Hortencia é a dualidade em forma de ser, nao sabemos se é boa ou má, mas sabemos que destroi a sí e a quem estiver por perto.

_ Cristal, Cris nao é uma flor, mas é tao delicada quanto, a casula de todos nós, e apresenta um certo grau de psicopatia, além disso, tem uma certa fulnerabilidade de personalidade, tbm casada e com uma unica filha, marido trabalhador e apaixonado, tbm vem de uma familia espedacada, apresenta problemas com drogas, mas nao me parece má pessoa, apenas carente, os dis sonham mais do que vivem nesta terra, e sua filha pequena, linda e inteligente a tudo participa, sabe-se lá o que será dela, e deles, só o tempo.

MEU CASAMENTO

Como podem ver o perfil pscológico do meu crã familiar apresenta frisura e grave ameaca, todos com potencial auto-destruidor, assim cheguei aos dias de hoje, me casei com um homem fraco, potencialmente infantilizado, e com alto grau de negativa, filho adotivo de uma familia onde a mãe mandona subjugava o pai, mas veio a falecer muito jovem, vitimada pelo cancer, o pai, nunca apresentou posicão e prefere viver sem enxergar, os dois filhos que resultou da união os quais ficou obrigado a cuidar, sabe-se lá como, a filha casula, se fechou no quarto, e apesar da grande capacidade intelectual, passa a vida como um bebê, vampirizando a todos que a ama, o menino, homem por quem me apaixonei e amo até os dias de hoje, tbm de certa forma se transformou em um sangue suga, tem sonhos pequenos, emprego que não satisfaz as necessidades de um homem, debilitado intelectualmente, detesta confronto e não assume responsabilidade, foi com este homem que tive uma unica filha, e apesar do grande amor que vai encrustrado em minha alma, abdiquei do seu amor, e nunca do seu convivio, pois vivi um casamento onde não fui aceita, não tive o direito de ser o que realmente sou, meu marido não me aceitava, não me assumia, não me ajudava economica e psicologicamente, teve uma vida de solteiro, bebendo e se divertindo e o vi brincar de adolescente até os 38 anos, desde que o conheci, o vi mudando de amizades, os seus amigos mais novos que se casavam e se responsabilizavam eram imediatamente trocados por novos amigos bem mais jovem que ele, a faixa etaria nunca passava de 24 anos mas geralmente eram bem mais novos que isto, sempre que eu tentava chama-lo a razão ele assumia personalidade agressiva e gritava que eu o estava julgando, que nada me agradava, que eu era sempre a boa e ele o vilão, mas veja, eu nunca cheguei a conseguir completar um dialogo, na introducão a ladainha era essa, para ele minha felicidade não importava, detestava minha familia, de todos falava mal, mas tratava como um idiota, quando estava com eles, eu chegava cansada do servico e minha casa estava sempre cheia de bebados e gente que não tinham o que fazer, desocupados, viciados em droga, vagabundos e suas esposas sem nocão, todos eram seus amigos, podia conhecer alguém no desfile de carnaval, e essa pessoa se transformava em amigo de infancia, no bar então, qualquer um era seu irmão camarada, levava toda gente para dentro de casa, e eu ficava cozinhando, lavando louca, e gastando todo meu dinheiro com cerveja e comida tudo para os outros, o pior é que ainda tinha os que me pediam dinheiro emprestado, ou ajuda para comer, e eu ajudava, no final das contas, trabalhava para sustentar vagabundos, não vou dizer que dentre tantos, não acabei retirando um ou outro bom amigo, mas em geral só gente interessada em comer e beber de graca. Mas qualquer que fosse a minha tentativa em abrir os olhos do meu maridinho, ele reclamava, nem em nosso aniverssário de casamento, não passavamos sozinhos, ele convidava os primos, amigos, e a casa ficava cheia de homem, como ele trabalhava a noite, pedia para os caras dormir em casa que ele de manhã estava de volta, e eu ficava ilhada de homens por todos os lados, não foram poucos os "amigos" que me cantavam, seus melhores amigos tentaram me comer, e no final da história, fui julgada e condenada de adultério, que nunca houve, pelo homem que não aceitava julgamento, de um dia para o outro ele comecou a dizer que eu saia com meus amigos de servico, meu terapeuta e até mesmo com minha melhor amiga, ele ficou insuportavel, se já não era dotado a ser um homem sedutor, eu é que sempre tomava a frente no sexo, e quando reclamava, _ Má, eu nunca sei se vc me deseja, se eu passar um mês sem te procurar vc não me procura a resposta era apenas essa, _eu prefiro assim. Não me cortejava, não me tocava, a menos que eu o procurasse, aí era intenso e maravilhoso, mas só até ele gozar, pois passado isso ele corria para janela ver qual vagabundo já estava disponivel e ele sumia para o bar e só voltava no fim da madrugada, bebado nem se lavava para deitar e roncar, vivendo assim por anos, ou a casa cheia, ou sozinha ou ainda um bebum roncando seu bafo de cachaca em mim, fui me mudando da cama para o sofá, e um dia estavos tão distantes que passamos a nos falar por bilhetes, ele me ligava da farra, me contando como estava se divertindo e eu ficava em casa chorando, um dia resolvi sair tbm e ele não digeriu essa minha posicao, eu só queria que ele visse como era ruim, chegar em casa e não ter ninguem, não tinhamos filhos, eu só tinha ele, mas ele não me pertencia, e sim aos parentes e amigos, nunca soube dividir, nem tão pouco ser um companheiro. Eu tinha tantos sonhos, nõ eu não sou santa, tenho genio forte, e sou mandona, mas cara, tinha tantos sonhos, eu me esforcei muito para transformar essa relacão em um casamento, engoli muita criancisse, deixei ele fazer o que queria na casa, colando aqueles poster de futebol e garrafas vazia de cachaca, a casa parecia de um solteiro, aceitei e respeitei seus amigos, para que tivessemos uma boa convivencia, ele nunca tratou bem meus amigos, as poucas vezes que consegui leva-lo comigo em algum compromisso ele reclamava, não escondia o desanimo até dormia na festa. A sociedade me cobrava, qdo estava sozinha que era sempre, cade seu marido? Nossa Dell, será que ele não te trai, não é comum, quando ele estava comigo, o que houve? Vcs brigaram? Nossa ele tá com uma cara... E pasmem, eu tinha que estar sempre agradavel para seus amigos, qualquer esboco de insatisfacão de minha parte ele brigava comigo, dizia que eu não sabia mais receber, que eu estava sempre de cara feia, ou para eu deixar de fazer a cara do meu pai... locura, tentem imaginar meu desespero, ao perceber que não teria com o homem que amo a tão sonhada familia.

A SEPARACÃO